O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, se reúne, nesta quarta-feira (26), com os dois ministros da equipe econômica, Fernando Haddad (Finanças) e Simone Tebet (Planejamento), um dia após a autoridade monetária publicar um meme nas redes sociais que chama a atenção para a responsabilidade nos gastos.
A reunião entre os três acontece no âmbito do Conselho Monetário Nacional (CMN), que historicamente acontece em junho com o objetivo de definir a meta de inflação para os próximos três anos.
Desta vez, os anos de 2025, 2026 e 2027 já estarão sob a égide do novo regime de “metas de inflação contínua”, publicado em decreto esta quarta-feira.
O encontro também acontece em meio ao ceticismo do mercado financeiro em relação ao sistema fiscal do país, que tem se concentrado mais no aumento de impostos a arrecadar do que em propostas efetivas de corte de despesas.
No meme publicado no perfil oficial do Instagram do BC, a imagem mostra a apresentação de uma nova emoção entre os personagens, chamada “vontade de gastar sem poder”. A legenda também reforça a mensagem de controle sobre as finanças.
“Manter as emoções sob controle na hora das compras é essencial para evitar gastos impulsivos. Antes de comprar, pergunte-se se você realmente precisa do item. Estabeleça um orçamento e siga-o à risca”, diz o texto.
“Planejar suas finanças permite identificar prioridades, economizar e evitar dívidas. Quer mais dicas de como tomar decisões financeiras mais seguras e eficazes?”, completa, recomendando o acesso ao portal do BC sobre Cidadania Financeira.
As críticas de Lula
Nos últimos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) endureceu o tom das críticas a Campos Neto e à condução da política monetária.
Nesta quarta-feira, Lula disse que o BC “não pode cuidar apenas da inflação”. Para o petista, é preciso que a autoridade monetária olhe também para o crescimento económico.
“Não se pode simplesmente cuidar da inflação. É preciso cuidar do seguinte: o Banco Central terá um plano de metas de crescimento? ‘Quero controlar a inflação, mas quero crescer’”, disse em entrevista ao UOL.
Depois, o presidente voltou a questionar o nível da taxa básica de juros, a Selic, que hoje está em 10,5% ao ano. Lula pediu aos empresários e ao setor produtivo que se mobilizassem diante desse cenário.
“A pergunta que faço é a seguinte: o Banco Central precisa manter a taxa de juros em 10,5% quando a inflação está em 4%? O Banco Central leva em conta que as pessoas estão com dificuldades para conseguir financiamento?”, questionou.
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