O cavalo Caramelo, que se tornou ícone da resiliência do povo gaúcho no enfrentamento aos desastres ambientais de maio, agora conta com microchip. O procedimento foi realizado no Hospital Veterinário Ulbra, em Canoas-RS, onde o animal segue em recuperação após ser resgatado no telhado de uma casa.
Embora seja um processo pouco conhecido no Brasil, mas muito comum em outros países do mundo, o procedimento apresenta uma série de benefícios essenciais para o manejo da saúde animal.
Instalação de microchip
Em comunicado feito pela Ulbra, a universidade explica que o procedimento acontece por meio de injeção subcutânea ou intramuscular, que injeta o dispositivo no animal.
A identificação é feita por meio de um número único que pode ser lido por um scanner. O microchip é uma forma de individualizar o animal.
A prática é uma forma de identificação muito rápida e não invasiva, amplamente adotada em cães e gatos.
O método evita modificações no corpo dos animais, como nos meios mais tradicionais com brincos, tinta, tatuagens ou outros métodos de marcação. A longevidade faz com que o processo valha a pena, pois não necessita de manutenção ou recarga ao longo de sua vida.
Todos os animais que estão abrigados pela Ulbra são submetidos à castração e, posteriormente, à instalação de dispositivos.
FOTOS – Relembre o resgate do cavalo Caramelo
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Cavalo foi retirado do telhado onde estava isolado nesta quinta-feira (9)
Crédito: X/Reprodução
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Cavalo Caramelo sendo resgatado do telhado na quinta-feira (09)
Crédito: Reprodução/ CBMSP
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Cavalo Caramelo sendo resgatado do telhado na quinta-feira (09)
Crédito: Reprodução/ CBMSP
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Cavalo Caramelo sendo resgatado do telhado na quinta-feira (09)
Crédito: Reprodução/ CBMSP
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Cavalo Caramelo sendo resgatado do telhado na quinta-feira (09)
Crédito: Reprodução/ Moacir Santos
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Cavalo Caramelo sendo resgatado do telhado na quinta-feira (09)
Crédito: Reprodução/ Luciano Mallmann
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Cavalo Caramelo sendo resgatado do telhado na quinta-feira (09)
Crédito: Reprodução/ Luciano Mallmann
O microchip permite a identificação do animal, fornecendo um número que o mesmo carregará para sempre, com os seus dados cadastrais, bem como outras informações que facilitarão o reconhecimento. A partir daí, ficam acessíveis dados como espécie, raça, medicamentos diários, condições de saúde, vacinas e características especiais.
A Ulbra ressalta que o microchip não funciona como um GPS, ou seja, não tem função e capacidade de monitorar a localização do animal. Embora em casos de animais perdidos seja fundamental identificá-los.
A estratégia também dificulta a venda ilegal de animais, além de garantir o cumprimento das normas sanitárias internacionais, no caso de animais que são transportados de um país para outro.
Para o coordenador do curso de Medicina Veterinária da Ulbra Canoas, Jean Soares, o manejo da população animal em geral é fundamental.
“A enchente trouxe à tona um problema grave e temos a oportunidade de tentar reverter isso nos próximos anos. Este é um trabalho de longo prazo”, afirma Soares.
A partir do próximo sábado (5), técnicos do Laboratório de Restauração e Conservação (Labcon), da
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