A transição de maio para junho foi marcada por alterações na carteira sugerida pelo Itaú BBA com foco em debêntures incentivadas, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Recebíveis do Agronegócio (CRAs). Os papéis são isentos de Imposto de Renda (IR) e, devido ao maior grau de risco, taxas mais elevadas que os títulos do Tesouro público.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (24), a casa adicionou à carteira destinada a investidores em geral as debêntures da Rumo (RUMOA2), além da Engie (EGIE19) e da Isa Cteep (TRPLB4). A maior taxa de negociação oferecida foi IPCA+8,1%. Os títulos vencem entre 2026 e 2042.
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Já os especialistas da casa mantiveram as funções da Concessionária Rota das Bandeiras (CBAN12, CBAN52 e CBAN72), bem como da Águas do Rio I (RISP12 e RISP22). Esses títulos têm prazo entre 2034 e 2038 e taxas de negociação que podem chegar a IPCA+7,7%.
Nome e código | Maturidade | Taxa de negociação |
RUMO – RUMOA2 | 15/02/2029 | IPCA+6,9% |
ENGIE – EGIE19 | 15/07/2026 | IPCA+6,6% |
CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS – CBAN12 | 15/07/2034 | IPCA+ 7,2% |
CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS – CBAN52 | 15/07/2034 | IPCA+ 7,3% |
CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS – CBAN72 | 15/07/2034 | IPCA+7,4% |
ÁGUAS DO RIO 1 – RISP12 | 15/01/2034 | IPCA+7,7% |
ÁGUAS DO RIO 1 – RISP22 | 15/10/2038 | IPCA+6,6% |
ISA CTEEP – TRPLB4 | 15/01/2042 | IPCA+ 8,1% |
A casa, porém, retirou da carteira recomendada de junho os CRAs da M.Dias Branco (CRA021000MG), Atacadão Carrefour Brasil (CRA02300W3P), além das debêntures isentas da CSN Mineração (CMIN12 e CMIN22). Os três estavam na carteira recomendada para maio.
Bom horário de entrada
Títulos isentos com rentabilidade acima de IPCA+6% e com duração (tempo que o investidor leva para recuperar o valor investido mais juros) de cinco anos é uma “ótima porta de entrada para o investidor”, levando em conta o histórico de taxas oferecidas pelos títulos isentos de imposto de renda. A avaliação foi compartilhada por analistas do Santander, em relatório.
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Segundo profissionais da casa, títulos isentos com rentabilidade real acima de 6% entregaram ganhos bem acima do IMA-B 5 (índice formado por títulos públicos atrelados à inflação) e do CDI (taxa referencial de renda fixa) nos últimos oito anos (que seria equivalente a um duração cinco anos).
De olho no histórico mais favorável, profissionais do Santander avaliam que o momento é positivo para alocar em ativos de crédito privado com duração maior, dada a melhor relação risco e retorno em comparação com títulos mais curtos.
“Além de o investidor ainda garantir excelentes taxas livres para carregá-los até o vencimento dos papéis, há boas perspectivas de fechamento dos juros reais brasileiros [reduzam] durante o próximo ano. Esperamos cortes nas taxas de juros, enquanto o mercado não está precificando cortes, mas até aumentos da Selic”, observaram os especialistas, que veem oportunidades para os investidores ganharem com a marcação a mercado no futuro.
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A ideia é que, caso os juros caiam, o investidor possa vender antecipadamente o papel, que ficaria mais valorizado no mercado devido à emissão de ativos com remunerações menores.
Dentro da XP, os analistas também veem perspectiva positiva para a renda fixa em geral, com destaque para os títulos indexados à inflação. Na visão dos especialistas da corretora, as taxas reais estão em níveis muito “interessantes” e as projeções indicam que a inflação deve permanecer acima do centro da meta de 3% do Banco Central nos próximos dois anos, o que seria favorável para ativos indexados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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