Nesta sexta-feira, 21, a curva de juros brasileira passou pela segunda sessão de retirada de prêmios desde a decisão do Copom de quarta-feira, com as taxas futuras encerrando o dia em baixa, principalmente entre os contratos mais longos, que rendiam mais de 10 pontos-base.
Ao longo da semana, porém, as taxas permaneceram próximas da estabilidade, sinal de que, apesar do alívio trazido pelo Copom de quarta, a curva continua refletindo preocupações com o controle da inflação e com o ajuste fiscal do governo.
No final da tarde de sexta-feira, a taxa DI (Depósito Interbancário) de janeiro de 2025 — que reflete a política monetária no curtíssimo prazo — estava em 10,6%, ante 10,62% do reajuste anterior. A taxa DI para janeiro de 2026 foi de 11,145%, ante 11,219% do reajuste anterior, enquanto a taxa de janeiro de 2027 foi de 11,515%, ante 11,598%.
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Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 foi de 12,07%, ante 12,187%, e o contrato de janeiro de 2033 foi de 12,08%, ante 12,204%.
Segundo Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, após uma sequência de más notícias no Brasil — incluindo as dificuldades do governo em fazer o ajuste fiscal e as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto — Sexta-feira foi um dia de notícias moderadas.
“Hoje é um dia sem novidades. No exterior, só tivemos PMIs para serviços e manufatura, mas a curva norte-americana está praticamente estagnada. Então, temos um dia de ajustes no Brasil: o dólar cai um pouco e as taxas futuras também caem”, disse Quaresma.
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A queda nas taxas ocorre ainda após o anúncio desta quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que decidiu por unanimidade manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, como exigia o mercado. Com isso, os prêmios foram eliminados na ponta curta da curva na quinta-feira e as taxas foram reduzidas nesta sexta —desta vez, também na ponta longa.
Os investidores aguardam agora a divulgação da ata da reunião do Copom da próxima terça-feira, para reavaliar posições.
Nesta sexta-feira, Lula voltou a abordar a questão dos juros no Brasil. Em entrevista matinal, o presidente afirmou que a taxa Selic está em 10,50% ao ano “sem nenhuma explicação e sem nenhum critério”.
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Nesse cenário, próximo ao fechamento, a curva de preços indicava 88% de chance de manutenção da taxa Selic em 10,50% na próxima reunião do Copom, em julho. Houve mais 12% de probabilidade precificada no sentido de o colegiado conseguir aumentar a Selic em 25 pontos-base. Na quinta, os percentuais eram de 77% e 23%, nesta ordem.
No exterior, às 16h36, o rendimento do Tesouro de dez anos —referência mundial para decisões de investimentos— estava estável, em 4,255%.
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