Ao longo de sua história, o A Copa América está cheia de histórias e curiosidades. A competição começa nesta quinta-feira, nos Estados Unidos, e tem tudo para criar novas narrativas com 16 times e craques atuais.
Argentina e Canadá abrem a competição, às 21h (horário de Brasília), em jogo no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta. A seleção brasileira estreia na segunda-feira (24) contra a Costa Rica, no SoFi Stadium, em Los Angeles.
Confira abaixo dez histórias que marcaram a Copa América desde 1916, incluindo casos de Pelé, Maradona, times “diferentes” e muito mais.
Convidados
A partir de 1993, a Conmebol passou a convidar equipes de fora do continente sul-americano. Além de seleções de outras Américas (Central e Norte), a Copa América já contou com duas seleções asiáticas: o Japão, em 1999 e 2019, e o Catar, também em 2019.
Pelé e Maradona
Dois dos maiores jogadores da história do futebol, Pelé e Maradona, alimentaram a rivalidade continental entre Brasil e Argentina, mas nunca venceram a Copa América. O Rei do futebol só participou da edição de 1959. “Pibe” esteve em campo em 1979, 1987 e 1989.
Penalidades históricas
Durante a fase de grupos da Copa América de 1999, o argentino Martín Palermo conseguiu o que parecia impossível, perdendo três pênaltis em uma única partida. O feito aconteceu na vitória da Colômbia por 3 a 0 sobre os irmãos. A primeira bola bateu na trave, a segunda passou por cima e a terceira foi parar nas mãos do goleiro Miguel Calero.
Brasil fora
Diferentemente da Copa do Mundo, onde o Brasil é a única seleção a participar de todas as edições, a Copa América é um cenário diferente. A seleção brasileira é “apenas” a quinta com mais participações, com 35 no total. A seleção fica atrás de Paraguai (36), Chile (38), Argentina (41) e Uruguai (43).
Árbitro que disputou a Copa América
João de Maria fez história na competição com duas funções. Na edição de 1921, defendeu a Seleção Brasileira como jogador, mas também desempenhou a função de árbitro no duelo entre Argentina e Chile.
A mesma xícara há mais de 100 anos
Diferentemente de outras grandes competições, a Copa América segue a tradição, e o time campeão levanta a mesma taça desde 1916, quando a competição ainda era conhecida como Campeonato Sul-Americano de Futebol. A exceção foi na Copa América Centenário de 2016. O campeão Chile ganhou uma taça especial pelos 100 anos do torneio.
O uruguaio Diego Forlán colocou a família na história após o título Celeste em 2015. Pablo Forlán, pai do ex-atacante, e Juan Carlos Corrazo, avô materno, também venceram a competição em outras edições.
Na edição de 2011, uma situação inusitada aconteceu com o Paraguai. A equipe Guarani chegou à final sem vencer nenhuma partida no tempo regulamentar. Empataram os três jogos da fase de grupos, derrotaram o Brasil nas quartas de final, nos pênaltis, e eliminaram a Venezuela nas semifinais, também nos pênaltis. A “sorte” acabou não sorrindo na final, e o resultado foi uma vitória do Uruguai por 3 a 0.
Equador e Venezuela são as únicas seleções do continente que nunca ergueram o troféu. A dupla nem chegou ao terceiro lugar em todas as edições, ao contrário de alguns convidados, como o México, vice-campeão duas vezes (1993 e 2001), e a surpreendente Honduras, terceiro colocado em 2001.
Oito seleções diferentes já tiveram o sabor de vencer a Copa América, mas apenas uma se sagrou tricampeã, e não é o Brasil. A Argentina carrega esse feito com as conquistas de 1945, 1946 e 1947.
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