Perder ou ter o olfato reduzido pode estar relacionado a um risco maior de desenvolver insuficiência cardíaca, de acordo com um novo estudo, publicado em 7 de junho. Segundo a pesquisa, identificar déficits no olfato, comuns no envelhecimento, pode ajudar a prever doenças cardíacas.
A obra, publicada em Jornal da Associação Americana do Coração, é outro dos estudos que investigam a relação entre a perda do olfato e a saúde dos idosos. Segundo Honglei Chen, principal autor do estudo e professor do departamento de epidemiologia e bioestatística da Escola de Medicina Humana da Michigan State University, nos Estados Unidos, já se sabe que a redução do olfato é um marcador de doenças neurodegenerativas , como Parkinson e demência.
“Estamos aprendendo que o olfato pode significar muito para a saúde dos idosos e isso nos levou a explorar como ele pode estar relacionado a outras doenças além da neurodegeneração”, afirma ele em comunicado publicado no Site da Associação Americana do Coração.
Pesquisas mostram que 1 em cada 4 pessoas apresenta comprometimento olfativo aos 50 anos. Após os 80 anos, esse número aumenta em mais da metade. A perda do olfato pode levar a uma menor qualidade de vida, reduzindo o prazer de comer e aumentando o risco de problemas de saúde ao reduzir a capacidade de detectar comida estragada ou vazamento de gás, por exemplo.
Olfato e saúde do coração
O novo estudo analisou dados de 2.537 pessoas inscritas no Estudo ABC de Saúde do Instituto Nacional de Envelhecimento, um estudo que investiga as relações entre condições associadas ao envelhecimento, fatores sociais e comportamentais e alterações funcionais em idosos. No momento da inscrição em 1997 e 1998, os participantes tinham entre 70 e 79 anos.
Os inscritos foram acompanhados pelos pesquisadores desde o momento em que seu olfato foi testado por até 12 anos, ou até terem um evento cardiovascular ou morrerem. Os cientistas procuravam uma relação entre a perda do olfato e doenças cardíacas, como ataque cardíaco, angina (dor no peito), acidente vascular cerebral (AVC), morte por doença coronariana ou insuficiência cardíaca congestiva.
O olfato foi testado pedindo aos participantes que cheirassem e identificassem 12 itens de uma lista com quatro respostas possíveis. Foi atribuído um ponto para cada resposta correta. A perda do olfato foi caracterizada por 8 ou menos pontos. Em análises anteriores realizadas com esses participantes, foram encontradas associações entre perda do olfato e Parkinson, demência, mortalidade e hospitalização por pneumonia.
No novo estudo, os participantes com perda olfativa tiveram um risco cerca de 30% maior de desenvolver insuficiência cardíaca congestiva, em comparação com aqueles que tinham um bom olfato. Nenhuma relação foi encontrada entre perda de olfato e doenças cardíacas ou derrame.
Apesar dos achados, o estudo não mostra causalidade, ou seja, não é capaz de comprovar que a perda do olfato realmente leva à insuficiência cardíaca. A obra mostra apenas uma associação. Portanto, mais estudos são necessários para confirmar os achados.
Comer refeições mais cedo reduz o risco de doenças cardiovasculares, diz estudo
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