A deputada estadual Lucinha e sua ex-assessora parlamentar, Ariane Afonso Lima, foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por um possível relacionamento com a milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
Segundo o deputado, o parlamentar e o ex-assessor faziam parte do grupo político da quadrilha.
Zinho era o miliciano mais procurado do Rio e se entregou em dezembro do ano passado. Recentemente foi transferido para o sistema penitenciário federal, onde cumpre pena na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
Segundo as investigações, e com o que foi recolhido durante a operação “Dinastia I”, a milícia era constituída por um núcleo operacional, dividido em outros três grupos, a saber: os líderes principais, os líderes locais, com operações específicas nos dominados áreas, e assessores, também conhecidos como soldados ou informantes, vinculados à liderança principal e responsáveis pelo contato com membros das forças de segurança, realizando patrulhamento e segurança, entre outras funções.
Desta operação foram identificados outros dois núcleos, o financeiro, destinado à lavagem de dinheiro, e o núcleo político, do qual faziam parte Lucinha e Ariane, onde o objetivo era defender os interesses dos criminosos perante o Poder Público.
Num dos trechos da denúncia, o MP diz que em “episódios múltiplos” há clara interferência dos acusados na esfera política, junto à polícia e às autoridades políticas.
Entre os episódios, a denúncia descreve que, em julho de 2021, ambos forneceram ao grupo informações privilegiadas relacionadas ao cronograma de visita do prefeito do Rio, Eduardo Paes, à Zona Oeste, permitindo que os milicianos retirassem seus integrantes das ruas de lugares dominados pela organização.
Houve também uma tentativa de interferir com o presidente da Câmara e outras autoridades municipais para manter a chamada “brecha P5” no transporte público alternativo municipal, a maior fonte de financiamento direto da milícia, o que significa que o grupo poderia explorar o serviço fora da cidade. rota determinada, aumentando a receita das vans.
A denúncia menciona ainda que, em novembro de 2021, o deputado prestou assistência aos integrantes do “Bonde do Zinho” presos em flagrante, para libertá-los da prisão.
Lucinha havia sido afastada do cargo na Alerj em dezembro do ano passado, mas em fevereiro deste ano seus colegas votaram a favor de seu retorno.
A parlamentar e seu ex-assessor deverão responder pelo crime de formação de milícia privada, cuja pena varia de 5 a 10 anos e multa, além da perda do cargo.
A CNN Ele procurou a orientação do deputado, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
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