A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta quarta-feira (12) que “ninguém pensa em limitar” os gastos com saúde e educação ao limite de 2,5%.
Simone Tebet participou de debate sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na Câmara dos Deputados.
A proposta de redução dos mínimos de saúde e educação começou a ser deliberada pela equipe econômica com mais intensidade nesta semana como forma de cortar gastos da União e compensar algumas despesas extras, como a desoneração da folha de pagamento.
Segundo Tebet, o impacto dos pisos nas contas públicas, incluindo os pisos da saúde e da educação e o crescimento “exponencial” do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), somará um total de despesas vinculadas a R$ 470 bilhões em quatro anos.
Mas, segundo o ministro, o compromisso com as áreas ainda será mantido.
“Só para perceber o impacto das nossas decisões: educação e saúde, porque me pediram até para colocar esse número, porque está fora do limite de 2,5%, ninguém está a dizer que vão limitar a 2,5%. Vi material sendo postado lá, mas enfim, deixamos isso para depois”, pontuou.
Desde o início do ano, voltaram a valer as regras anteriores ao teto de gastos para gastos mínimos com saúde e educação, vinculando-os à receita federal.
As despesas mínimas são agora de 15% das receitas correntes líquidas para a saúde e de 18% das receitas fiscais líquidas para a educação.
Eficiência e redução de custos
Tebet destacou ainda que o governo trabalha em três frentes: na eficiência e na ocorrência de fraudes em programas sociais, na redução de benefícios fiscais e na modernização de despesas obrigatórias.
A ideia é “modernizar as ligações”, revendo e melhorando a qualidade dos gastos do governo.
“Queremos melhorar a qualidade dos gastos. Quando a gente frisa os números, quando a gente abre as políticas públicas, tem muitas políticas públicas que são extremamente necessárias e prioritárias, mas que não são eficientes”, disse.
Sobre os gastos tributários, Tebet afirmou que dados do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que o país criou 32 novas isenções somente em 2023.
Segundo o ministro, o total das renúncias fiscais corresponde a uma renúncia de R$ 519 bilhões, o equivalente a 4,78% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Tebet destacou ainda que, se todos os benefícios fiscais forem incluídos na equação, o prejuízo para os cofres públicos chega a R$ 646 bilhões.
“Os gastos tributários estão crescendo de forma insustentável no Brasil e precisam ser revistos”, disse ele.
Compartilhar:
taxa de juros para empréstimo consignado
empréstimo para aposentado sem margem
como fazer empréstimo consignado pelo inss
emprestimos sem margem
taxa de juros empréstimo consignado
consiga empréstimo
refinanciamento emprestimo consignado
simulador empréstimo caixa
valores de emprestimos consignados
empréstimo para funcionários públicos
valores de empréstimo consignado