Neste exato dia, há 31 anos, os torcedores do Palmeiras finalmente conseguiram tirar do peito o grito de campeão. A conquista do Campeonato Paulista em 1993 encerrou um jejum de 16 anos sem levantar um único troféu e colocou o clube palestino de volta no caminho dos títulos.
O dia 12 de junho, para muitos, é lembrado por comemorar o ‘Dia dos Namorados’. Para quem acompanha de perto e sofre pelo Verdão, é ‘Dia da Paixão’ Palmeiras‘.
A conquista é simbólica por vários motivos. O incômodo jejum acabou, sim, mas foi conseguido com uma goleada contra o seu maior rival, o Corinthians. Detalhe: após perder a primeira partida da decisão. Foi também o primeiro troféu da famosa e conhecida ‘Era Parmalat’.
Relembre as finais do Campeonato Paulista de 1993:
A superioridade técnica do Palmeiras contra o Corinthians era inegável, apesar da presença de atletas como Neto, Paulo Sérgio e Ronaldo no time alvinegro. A melhor campanha do Palestino nas eliminatórias, porém, não impediu que o time então comandado por Vanderlei Luxemburgo, que substituiu Otacílio Gonçalves semanas antes da final, entrasse nervoso para disputar o primeiro jogo da decisão.
“Viola derrama leite das verduras”, afirmou o jornal A Gazeta Esportiva em sua edição de 7 de junho de 1993. “Enfrentar o Corinthians em uma decisão exige, mais que talento, dedicação. O Palmeiras milionário de Edmundo e Edílson descobriu essa verdade quando Viola já havia derramado o leite, com objetivo de percepção e oportunismo”, noticiou o jornal em referência à Parmalat.
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Diante de 93.736 mil torcedores pagantes no Morumbi, Viola aproveitou cruzamento da direita e completou para o gol de Sérgio. Irreverente, o centroavante imitou um porco para comemorar. “Chora, seu porco imundo! Quem tem Viola não precisa de Edmundo!” gritou o Corinthians na arquibancada. O centroavante, por sua vez, ofereceu o feito à mãe Joana, que comemorava 50 anos, e explicou o cardápio da festa.
“O melhor é que ela está preparando uma feijoada. A feijoada da mãe não tem horário. Tem que comer e pronto”, disse Viola, sarcasticamente. “O Palmeiras é um grande time, que tem uma torcida fantástica e merece todo o nosso respeito. O importante dessa vitória é que cada corinthiano jogou com o coração na chuteira para reverter a vantagem”, completou.
Recuperando-se de lesão, Evair foi titular no primeiro jogo da final entre os reservas e só substituiu Maurílio na etapa complementar. Ainda no início da carreira, Luxemburgo costumava levar suas equipes para treinar em Atibaia. Lá dentro, o elenco recebeu ofertas de premiação em dinheiro dos torcedores e se preparou psicologicamente para tentar a reviravolta no segundo jogo.
“Se o objetivo do Viola era brincar com a torcida, tudo bem. Mas se, no fundo, tentou ofender a torcida palmeirense, não se comportou como um profissional. Se nós, jogadores, começarmos com essa história de porcos, gambás e sabe-se lá o que mais, vai virar uma bagunça. Na verdade, o que um gambá faz?” disse Zinho, ironicamente, em declarações reproduzidas na edição de 8 de junho do jornal A Gazeta Esportiva.
Ciente de que teria Evair como titular no segundo jogo da final, Luxemburgo tentou animar o elenco e usou a comemoração de Viola como combustível para animar os jogadores. No hotel, antes de partir para o Morumbi, o treinador mostrou um vídeo com os melhores momentos do Palmeiras no torneio. E mostrou imagens da imitação do centroavante adversário.
Com a vantagem de jogar pelo empate, o Corinthians se preparou para o jogo decisivo em Embu. Às vésperas da decisão, o zagueiro Marcelo Djian recebeu a visita de companheiros e dirigentes no Cemitério Quarta Parada durante o velório do pai. Com uma faixa preta no braço, entrou em campo para enfrentar o Palmeiras no dia 12 de junho de 1993.
Sedento por títulos, o Palmeiras foi implacável. Vestindo meias brancas por ordem do supersticioso Vanderlei Luxemburgo, o time alvinegro venceu por 3 a 0 no tempo normal, mas o regulamento da época indicava a necessidade de prorrogação para ratificar o título. Com gol de pênalti, fundamento que havia treinado em Atibaia, Evair garantiu a vitória. O Corinthians, indignado, condenou a arbitragem de José Aparecido.
“Fizemos o que precisava ser feito. Aquela derrota no primeiro jogo esteve prestes a explodir. Vencemos de quatro para não deixar dúvidas e calá-los”, comemorou Evair. Prejudicado por lesões, ele disputou apenas 25 das 38 partidas do campeonato, mas marcou 18 gols, dois a menos que Viola. “Boi, boi, boi! Boi do Maranhão! Viola é artilheira, Evair é campeão!”, cantaram os ‘porcos’.
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