O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, inaugurará nesta segunda-feira (10) um espaço energético autossuficiente. O local foi construído no Rio de Janeiro pelo Centro de Pesquisa em Energia Elétrica (Cepel).
O projeto é um edifício com energia quase zero (NZEB), que são edifícios altamente eficientes em termos energéticos, projetados para atingir um balanço energético anual próximo de zero.
Consomem uma quantidade mínima de energia, a maior parte da qual provém de fontes renováveis geradas no local.
Segundo o governo, o espaço busca servir de modelo para novos projetos de construção de edifícios com eficiência energética.
O prédio foi construído com recursos do Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), após concurso coordenado pelo Ministério de Minas e Energia.
Durante o evento, o prédio receberá o selo Procel Edifica na categoria prédios comerciais, de serviços e públicos. O selo reconhece edifícios que demonstram desempenho energético excepcional.
O objetivo do concurso era que os participantes apresentassem propostas para o desenvolvimento de edifícios autossuficientes em energia. Estes edifícios funcionariam como centros de demonstração, exibindo técnicas de construção e tecnologias energéticas capazes de produzir quase toda a energia que consomem.
O Procel é financiado principalmente por recursos ordinários da Eletrobras, pela Reserva Global de Reversão (RGR), por fundos internacionais e por 20% da receita que as distribuidoras de energia são obrigadas a destinar para projetos de eficiência energética.
Com os recursos, o Procel desenvolve subprogramas que incentivam segmentos e setores da economia a adotarem projetos de eficiência energética.
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Durante a inauguração do espaço autossuficiente em energia, o ministério divulgará chamada pública para projetos de Energia Zero para o setor público.
O governo disponibilizará R$ 100 milhões para financiar reformas que visam melhorar a eficiência energética de prédios públicos. Segundo o ministério, a iniciativa terá como foco edifícios existentes, como escolas, hospitais, centros de saúde e edifícios administrativos.
Serão selecionados os projetos que melhor combinem melhorias no desempenho energético dos sistemas existentes com a inclusão de tecnologias locais de geração de energia integradas em edifícios.
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