O dólar acelerou os ganhos e subiu mais de 1% nesta sexta-feira (7), fechando acima de R$ 5,30 pela primeira vez desde janeiro de 2023. Entre os motivos da alta da moeda estão declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre mudanças no o sistema de metas de inflação.
Além disso, mais cedo, a divulgação do relatório de emprego não agrícola dos Estados Unidos (folha de pagamento), com a criação de 272 mil empregos, reforçou a tese do adiamento do corte da taxa de juros pelo Federal Reserve, o que levou ao fortalecimento da moeda no exterior .
Qual é a taxa de câmbio do dólar hoje?
O dólar à vista subiu 1,42%, a R$ 5,324 em compra e venda. O contrato futuro de dólar do primeiro mês avançou 1,80%, a 5.365 pontos.
Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12 mil contratos de swap cambial tradicional oferecidos para rolagem dos vencimentos de agosto.
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Dólar comercial
Compra: R$ 5.324
Venda: R$ 5.324
Dólar turismo
Compra: R$ 5.324
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Venda: R$ 5.504
O que acontece com a moeda?
O dólar já iniciou os negócios em alta, com a divulgação dos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos, mas ganhou ainda mais força na fase final dos negócios, após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Haddad afirmou que publicará neste mês um decreto que regulamenta a meta de inflação. Deixaria de considerar o ano civil e passaria para o modelo de meta contínua.
Nesse modelo, o Banco Central (BC) passaria a buscar uma meta de inflação em prazos mais flexíveis e mais longos, e não mais em um ano fechado (janeiro a dezembro).
Segundo o ministro, o decreto será divulgado antes da próxima reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), que se reúne no final do mês para definir a meta do IPCA para 2027. Desde o ano passado, o colegiado decidiu que a meta de inflação seria de 3% em 2024, 2025 e 2026, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
No exterior, o que pesou foi o relatório da folha de pagamento dos Estados Unidos.
“(O relatório) foi muito surpreendente. Com a aproximação do verão nos EUA, as contratações voltaram a subir, mas, de qualquer forma, não era esperado”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank.
Um mercado de trabalho forte tem sido uma justificação comum entre os responsáveis da Fed para permanecerem cautelosos quanto à trajetória da inflação de regresso ao seu objetivo de 2%, o que também atrasou o início de um possível ciclo de flexibilização monetária por parte do banco. centro dos EUA. Ao longo do último mês, os dados sobre o emprego no sector privado e as vagas de emprego, seguidos por um relatório de emprego mais fraco em Abril, têm mostrado um arrefecimento no mercado de trabalho norte-americano, aumentando as expectativas do mercado para um corte nas taxas de juro. no Fed em breve.
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O relatório desta sexta-feira inverte estas apostas, encorajando um cenário de taxas de juros mais elevadas por mais tempo nos EUA, uma vez que as autoridades do Fed devem reforçar a sua postura agressiva na batalha contra o aumento dos preços.
(com Reuters)
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