Presidente da comissão de arbitragem da CBF, o ex-árbitro Wilson Luiz Seneme esteve nesta quinta-feira (6) como convidado participando de sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), no Senado Federal, em Brasília, que investiga manipulação de resultados no Futebol brasileiro.
Seneme foi confrontado sobre imagens que são geradas pelo VAR, o vídeoárbitro, para analisar jogadas consideradas duvidosas e que uma revisão da decisão poderá ter de ser considerada. A jogada questionada foi a expulsão do zagueiro Adryelson, do Botafogona derrota de 4 3 pelo Palmeiras no Brasileirão do ano passado.
O dono da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do clube carioca, John Textor, cita a jogada como podendo ter sido manipulada.
“O árbitro de campo acertou na primeira vez, depois veio um monte de especialistas da cabine. Os do VAR atrapalharam o campo. Pior do que atrapalhar, omitiram a imagem que foi decisiva para a decisão correta, que foi correta desde o início. Isso é manipulação de imagem”, disse o senador Carlos Portinho (PL-RJ). Na avaliação do parlamentar, o caso é grave e deverá ser investigado pelo Ministério Público.
Seneme informou que o protocolo do VAR foi realizado corretamente durante a partida. O árbitro de campo foi Bráulio da Silva Machado, e Rafael Traci comandou o VAR na cabine.
“Protocolicamente, de acordo com as regras de função, um árbitro de vídeo não é obrigado a mostrar ao árbitro de campo todos os ângulos que estão na cabine, nem todos os ângulos que ele visualizou”, disse Seneme.
Portinho questionou então que o vídeoárbitro pode enviar a imagem que quiser, o que pode ser considerado manipulação.
“Ele pode escolher o que pedir? Isso é gravíssimo, é vontade discricionária da cabine do VAR. Já aconteceu, o campeonato não vai voltar, não estou dizendo que houve manipulação [de resultado], eu não vou a boates. Mas você dizer que a cabine do VAR não é obrigada a mandar todos os lances para o árbitro de campo esclarecer é gravíssimo. Isso torna ainda mais grave a necessidade de investigar essa partida”, disse Portinho.
Seneme explicou mais uma vez como funciona o protocolo VAR.
“O protocolo VAR da FIFA estabelece que não há obrigação de verificar todas as câmeras. Caso contrário, o jogo ficará interrompido por muito tempo. Não é assim que o VAR funciona. Sobre a última imagem [da falta de Adryelson que originou a expulsão]: a falta não estava caracterizada no momento em que a imagem termina aí. A falta é caracterizada na sequência em que o jogador do Botafogo toca na bola. É a mesma câmera, mas acompanha a jogada”, disse o titular da comissão de arbitragem da CBF.
A CPI já ouviu John Textor e os presidentes do São Paulo, Julio Casares, e do Palmeiras, Leila Pereira. A comissão foi aberta a pedido do senador Romário (PL-RJ), atacante campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2024.
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