Recentemente, o Atlético de Madrid anunciou a volta do seu antigo escudo após uma mudança realizada na temporada 2017/18. Em 2023, uma votação entre torcedores, que contou com a participação de 56% dos associados, terminou com 88% dos eleitores a favor da nova mudança.
Com isso, o clube espanhol se junta ao Real Valladolid e ao Aston Villa na lista de times que trocaram de escudo e, após pouco tempo e críticas dos torcedores, decidiu voltar à versão antiga. Isto pode significar uma nova tendência no futebol mundial, logo após a onda de rebranding dos clubes, ocorrida principalmente na última década.
Para Fábio Wolff, especialista em marketing e sócio-diretor da Wolff Sports, o símbolo de um time é a representação máxima de uma instituição, o que faz com que o torcedor se identifique e se sinta pertencente ao clube. Portanto, é algo sagrado dentro da mitologia do futebol.
“O símbolo de um clube não é algo fácil de mudar no futebol. O Atlético de Madrid tinha o mesmo emblema desde 1947, quando decidiu, 70 anos depois, fazer a mudança. Durante sete décadas, portanto, gerações de torcedores, acostumados com determinado distintivo, não conseguiram se adaptar ao novo recurso. Isso só mostra o quão diferente este esporte é de qualquer outro. A paixão orienta os torcedores e impacta diretamente seu engajamento com o time. Portanto, é uma característica que as equipes devem estar sempre atentas”, comenta o executivo.
De Niño a Leyenda.
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— Atlético de Madrid (@Atleti) 3 de junho de 2024
No caso do Real Valladolid e do Aston Villa, o regresso ao antigo símbolo foi ainda mais rápido. Ambos os clubes anunciaram em 2022 que fariam alterações em seus emblemas e, após uma temporada, decidiram reverter a decisão, retomando o emblema anterior. O clube espanhol passou por uma votação semelhante à do Atlético de Madrid, em que 88,15% dos sócios optaram pela devolução do brasão anterior.
Fernando Kleimmann, sócio-diretor da Volt Sport, fornecedora de equipamentos esportivos que atende 10 equipes de todas as divisões do país, acredita que o símbolo de um time é um dos principais pontos de um uniforme e, portanto, independente do modelo ou design da camisa , deve se identificar com o clube.
“O símbolo de um clube é a sua identidade. Portanto, não é tão simples fazer qualquer tipo de alteração. Há casos que funcionaram e exemplos que não funcionaram, como podemos ver na última década. Acredito que o ideal é manter sempre o sentimento de pertencimento do torcedor. Essa é a máxima que seguimos na produção dos nossos uniformes, sempre destacando o significado que a instituição tem para os torcedores”, destaca Kleimmann.
Ao contrário dos casos em que a mudança de símbolo não funcionou, o Cuiabá, clube fundado em 2001, passou por uma mudança em seu escudo em 2010. A ideia era entregar ao clube uma nova identidade, mais moderna, mas respeitando as cores e símbolos tradicionais da instituição, além de acrescentar no escudo o ano de fundação do time. Os torcedores abraçaram a reformulação e o brasão é usado até hoje.
“Priorizamos manter no novo escudo o nome do clube, a data de fundação e o Marco Geodésico da América do Sul, que fica em Cuiabá. Foi mais uma forma de modernizar e atualizar o escudo mais dentro do que o futebol brasileiro exigia na época. A mudança foi muito elogiada, as pessoas, em geral, gostaram muito. Na minha opinião, tivemos uma ótima escolha”, aponta o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch.
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