O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (4) novas ações executivas para limitar o acesso ao asilo de imigrantes que cruzam ilegalmente a fronteira entre os Estados Unidos e o México.
De acordo com proclamação presidencial da Casa Branca, essas medidas entrarão em vigor à meia-noite desta quarta-feira (5).
Espera-se que a nova ação executiva limite o número de pedidos de asilo a 2.500 pessoas por dia. Assim que o número de entradas ilegais na fronteira ultrapassar esta taxa, a fronteira será temporariamente fechada.
Só será reaberto quando o número diário de migrantes que procuram asilo cair para 1.500.
Assim, a menos que as pessoas se enquadrem em certas isenções, serão enviadas de volta para o México ou para o seu país de origem.
A declaração da Casa Branca destaca que as medidas “facilitarão a remoção pelos agentes de imigração daqueles que não têm base legal para permanecer e reduzirão a carga sobre os nossos agentes da Patrulha de Fronteira”.
“Estas ações terão efeito quando os elevados níveis de encontros na Fronteira Sul excederem a nossa capacidade de gerar consequências oportunas, como é o caso hoje”, acrescentaram.
Os republicanos “não deixaram escolha”
Segundo Biden, os republicanos “não deixaram escolha” depois de bloquearem um projeto de lei bipartidário sobre o assunto, que não foi aprovado no Senado pela segunda vez no final do mês passado.
“Estou superando a obstrução republicana e normalmente os funcionários executivos me disponibilizam como presidente para fazer o que puder sozinho para lidar com a fronteira”, explicou Biden.
Ele criticou os legisladores por não terem conseguido avançar num acordo fronteiriço bipartidário, dizendo que preferiria tratar a questão com um acordo entre os partidos Democrata e Republicano.
“Vim aqui hoje para fazer o que os republicanos no Congresso se recusaram a fazer”, destacou.
“Jamais demonizarei os imigrantes”, diz Biden
Joe Biden também citou a importância da imigração nos Estados Unidos, apontando as raízes do país e atacando Donald Trump.
“A imigração sempre foi a força vital da América”, disse ele.
“Eu nunca demonizarei os imigrantes. Nunca me referirei aos imigrantes como algo que envenena o sangue de um país. Além disso, nunca separei crianças das suas famílias na fronteira”, comentou Biden, citando declarações de Donald Trump e ações que o ex-presidente disse que tomaria caso fosse eleito.
O democrata enfatizou a importância de proporcionar às pessoas um caminho para a cidadania dos EUA, mas sublinhou que para “proteger a América como uma terra que acolhe imigrantes, é preciso primeiro proteger a fronteira e protegê-la agora”.
Críticas de ambos os lados
As pesquisas eleitorais mostraram que a imigração é uma questão chave nas eleições e um ponto fraco para Biden, com muitos eleitores e políticos culpando o democrata pelos níveis recordes de migrantes na fronteira.
A ação executiva também enfrentou críticas de membros do Congresso Hispânico dos EUA. Alguns membros da convenção argumentaram que o presidente também deveria expandir os caminhos legais para a cidadania americana.
Além disso, os republicanos criticaram Biden por não ter agido mais cedo para enfrentar a crise migratória.
Numa tentativa de apaziguar os críticos, Biden afirmou: “Nas próximas semanas, falarei sobre como podemos tornar o nosso sistema de imigração cada vez mais justo”.
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